Ricardo Nogueira I Sales Executive, Ebix Latin America
A Inteligência Artificial (IA) vem se tornando cada vez mais peça central nas estratégias de transformação digital do setor de seguros, especialmente quando pensamos em: automação de decisões, detecção de fraudes, subscrição ágil e atendimento personalizado. No entanto, tecnologia sem validação humana vira risco. Neste sentido, a eficácia real da IA depende, decisivamente, de profissionais com conhecimento técnico e profundo domínio do negócio segurador que a sustentam, interpretam seus resultados e a guiam para decisões de alto impacto.
IA + experiência setorial: por que essa combinação é mandatória
Embora modelos de machine learning e algoritmos analíticos processem volumes crescentes de dados e identifiquem padrões invisíveis ao olhar humano, eles não nascem prontos para o mercado. A construção, a validação e operacionalização de uma solução de IA exigem um conjunto de habilidades que vão além da ciência de dados: conhecimento de produtos, regras de subscrição, nuances regulatórias, e práticas de governança. Só com essa tríade — técnica, operacional e regulatória — a IA se traduz em vantagem competitiva e mitigação de risco.
Profissionais experientes são responsáveis por traduzir objetivos comerciais em hipóteses testáveis, selecionar fontes de dados relevantes, definir métricas de performance e desenhar fluxos que permitam intervenção humana quando necessário. Sem esse suporte, os modelos podem apresentar vieses, degradação de performance (data drift) ou sinalizar incorretamente intervenções que oneram operações ao invés de otimizá-las.
Onde o fator humano faz diferença (e salva processos)
A presença humana é crucial em diferentes fases do ciclo de vida de uma solução de IA aplicada a seguros:
- Concepção e requisitos: especialistas traduzem regras de negócios e compliance em requisitos técnicos — definindo o que a IA deve priorizar.
- Qualidade dos dados: analistas e engenheiros de dados mapeiam, limpam e enriquecem fontes, garantindo que o treinamento e a inferência sejam confiáveis.
- Treinamento e validação: analistas de dados e atuários ajustam parâmetros, testam cenários e validam resultados frente a bases históricas e casos reais.
- Governança e monitoramento: equipes de risco acompanham indicadores, detectam deriva de modelos e acionam a recalibração quando necessário.
- Intervenção operacional (human-in-the-loop): analistas experientes revisam casos complexos sinalizados pela IA, evitando decisões automáticas potencialmente equivocadas.
Cada etapa acima exige julgamento profissional, e é aí que se mede a maturidade de uma organização que declara “trabalhar com IA”.
Quando a tecnologia precisa do olhar humano
A automação sem governança pode amplificar problemas: vieses em bases históricas podem reproduzir decisões discriminatórias; sinais espúrios podem gerar falsos positivos e custos operacionais; a falta de legibilidade (ou, em termos simplificados: e “clareza dos modelos”) prejudica auditorias e a aderência a normas regulatórias. Além disso, perdas de performance por mudanças de comportamento do mercado (por exemplo, em crises) são frequentes quando não existe uma estratégia de manutenção contínua de modelos.
Portanto, maior do que a sofisticação do algoritmo é a capacidade institucional de monitorar, interpretar e ajustar o modelo — atividades eminentemente humanas.
Boas práticas: como operacionalizar IA com controle humano
Organizações que obtêm melhores resultados adotam arranjos operacionais claros:
- Modelos interpretable-by-design: escolher técnicas que permitam “interpretabilidade” (transparência) para agentes de negócio e auditores;
- Human-in-the-loop: estabelecer gatilhos para revisão humana em casos de baixa confiança ou alto impacto;
- Ciclos de re-treinamento e validação contínua: calendarizados e orientados por KPIs de negócio;
- Governança e trilhas de auditoria: registros completos de decisões automatizadas e manuais para compliance;
- Capacitação contínua: programas de treinamento para que underwriters, analistas de risco e equipes comerciais entendam e confiem nas recomendações algorítmicas.
A soma dessas práticas reduz riscos operacionais e transforma IA em ferramenta de aceleração — não de complexidade.
Como a Ebix alia tecnologia de ponta e equipe especializada
Na Ebix Latin America, a aposta é dupla: plataformas robustas e times com experiência prática em seguros. Nossas soluções são projetadas para permitir a integração fluida entre automação e intervenção humana — com dashboards que exibem níveis de confiança, alertas para revisão e módulos de parametrização que respeitam regras de negócio e exigências regulatórias locais.
Equipes multidisciplinares (cientistas de dados, engenheiros, atuários e especialistas em produto) trabalham lado a lado com as áreas de subscrição e operações do cliente para adaptar modelos às realidades regionais. Essa cooperação garante que as recomendações sejam técnicas e comercialmente sensatas, reduzindo retornos indevidos e acelerando decisões.
Benefícios práticos do modelo híbrido (IA + humano)
Quando bem implementado, o modelo híbrido produz resultados tangíveis:
- Redução de workload operacional: automação das análises de baixo risco, liberando especialistas para casos complexos;
- Maior assertividade: combinação de insights estatísticos com julgamento experiente reduz erros e perdas;
- Compliance e auditabilidade: trilhas de decisão claras que atendem às exigências regulatórias;
- Adoção e confiança: profissionais que entendem o funcionamento da IA tendem a usá-la de forma proativa e produtiva.
Conclusão — tecnologia necessária, mas não suficiente
A Inteligência Artificial é, sem dúvida, um motor de ganhos para a indústria de seguros. Contudo, a sua eficácia está condicionada à presença de profissionais que a direcionem, interpretem e governem. Organizações que tratam IA como componente técnico isolado correm o risco de ver seus investimentos subaproveitados — ou pior, transformados em passivos de risco.
A proposta da Ebix Latin America é promover uma implantação pragmática e responsável de tecnologias de IA: plataformas escaláveis, processos de governança robustos e equipes especializadas que atuam em sinergia com os times do cliente. Assim, a inovação tecnológica deixa de ser um objetivo em si e passa a ser um meio confiável para proteger, acelerar e expandir os negócios de seguros.
Se sua organização busca avançar na jornada de IA com segurança e resultado, fale com nossos especialistas e conheça como integrar automação inteligente com a experiência humana que o mercado exige.
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A Ebix Latin America é uma Insurtech global especializada no desenvolvimento de soluções tecnológicas inovadoras para seguradoras e corretoras. Como referência em tecnologia para o setor de seguros, oferecemos o mais completo stack de soluções digitais, garantindo eficiência, automação e integração em todas as áreas de negócio da indústria global de seguros. Com cerca de 400 colaboradores e escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, atendemos toda a América Latina, sendo a maior empresa com foco exclusivo em tecnologia para seguros no Brasil. Transformamos desafios em inovação. Junte-se a essa revolução no mercado de seguros!